JURIPIRANGA: Mais uma manifestação popular marca Sessão Plenária na Câmara Municipal...

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Não suportando mais tanta indiferença prestada por pelo menos três dos quatro vereadores de oposição, ao Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo mais uma vez a população adentrou ao Plenário da Câmara Municipal em clima de manifestação, alguns deles conduziam faixas e cartazes contendo frases de repúdio e rejeição a atitude do atual Presidentes e de mais dois vereadores que apresentaram emendas ao PL 013/2015.

Para os vereadores de situação, as emendas apresentadas pela bancada de oposição tem atrapalhado ao extremo o trâmite legal deste Projeto, pois, apesar de o mesmo ter sido enviado à Câmara desde o mês novembro do ano passado, ainda não foi se que lido no Plenário.

Um dos autores dessas emendas é o próprio Presidente da Câmara que vem contribuindo em muito para que a desordem e o desrespeito se instalem no Plenário durante as Sessões Ordinárias da "Casa". Nas sessão desta quarta feira o Presidente interrompeu diversas vezes o discurso dos colegas vereadores para pedir silêncio a turma de manifestantes que se aglomeravam no plenário.

Para piorar a situação o Presidente da Câmara - Rozil Pereira - não aceitou a inclusão na pauta dos trabalhos de dois requerimentos assinados por um terço dos vereadores de situação que pedia a inclusão do Projeto de Lei 013/2015 na pauta da sessão e que a mesma a partir de agora passasse a tramitar em regime de urgência na "Casa".

O Presidente ainda chegou ao cúmulo do absurdo de ameaçar e cassar a palavra da vereadora Nicinha Mãe de Tiago sem que a mesma houvesse faltado com respeito, ética e/ou decoro contra qualquer membro do Legislativo. 

Fica claro que essa atitude do Presidente seja - sem sombras de dúvidas - um abuso de autoridade e um desrespeito a autoridade de qualquer um que seja membro do Poder Legislativo; aplicar a qualquer vereador uma censura verbal sem que haja motivos que justifiquem isso, é de fato uma afronta as prerrogativas constitucionais de um vereador, que é um representante do povo.  

Mas a situação do Presidente se complicou ainda mais e arrancou vaias dos manifestantes quando o mesmo não atendeu a requerimento verbal da vereadora Nicinha que - em respeito aos manifestantes - pediu para que fosse facultada a palavra a um representante da classe para que de forma democrática fizesse o registro daquilo que todos reivindicavam.

Não obstante os vários tropeços, exageros e até cassação da palavra da Vereadora por parte da Presidência da "Casa" a Sessão conseguiu chegar ao seu término quando não mais havia vereador que quisesse usar da palavra, momento em que o Presidente encerrou a sessão culpando os manifestantes de estarem fazendo muito barulho no interior do Plenário.
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