Fazendo o acompanhamento das sessões
ordinária da Câmara Municipal de Juripiranga dessa semana, depois de um
festival de falta de respeito e bate boca entre vereadores de oposição e um
cidadão assistente - que foi citado na tribuna na semana passada - registramos o
pronunciamento do Vereador Gilberto Tavares que dentre outros assuntos
abordados o mesmo disse que não há nada de crise no País e o Prefeito Paulo
Dália não constrói obras porque é devagar, pois, dinheiro a Prefeitura vem recebendo,
como sempre recebeu as gestões passadas.
O vereador Gilberto aproveitou
mais uma vez a tribuna para fazer a propaganda das gestões municipal em que o
mesmo figurava como vice-prefeito 2005/2012 lembrando que naquela época o
ex-prefeito encontrou de fato o município em péssimas condições, a ponto de para
que os mesmos pudessem tomar posse tiveram que abrir uma das janelas da frente do
prédio da Prefeitura, a qual acabou caindo sob seus pés.
O vereador só se esqueceu de
falar de que o ex-Prefeito Arnaldo Mouzinho - que o antecedeu - na gestão e
governou Juripiranga no quadriênio 2001/204 também encontrou o município totalmente
quebrado com vários meses de salários atrasados e uma dedução no repasse do FPM
- em virtude a diminuição da população - o que ocasionou a redução do
coeficiente de 0.8 para 0.6; naquela época o município recebia a cada mês cerca
de menos uns 60 a 80 mil reais em relação aos anos anteriores.
Com essa queda inesperada é
inegável que a gestão do ex-prefeito Arnaldo Mouzinho deixou muito a desejar e
o município sofreu uma grande crise ainda tendo que arcar com pagamento de
salários atrasados funcionários públicos; tudo isso acabou facilitando a
vitória do ex-prefeito Antonio Maroja na época que montou uma boa equipe e ao
lado de seus aliados reconstruiu a cidade e deu uma ar novo que perdura até os
dias de hoje com o atual Prefeito Paulo Dália.
O vereador também esqueceu de
falar de que quando o mesmo era vice-prefeito o município de Juripiranga entrou
com uma ação judicial contra o Governo Federal pedindo que fosse devolvido todo
dinheiro que foi descontado durante os ano de 2001 até 2006, ou seja quatro
anos de Arnaldo e dois anos de Antonio Maroja; na ocasião o município ganhou a
causa e acabou recebendo uma VERBA EXTRA de 1.000,000,00 (HUM MILHÃO DE REAIS)
ainda mais o fim da dedução de 80 mil por mês com a volta do coeficiente para
0.8
Com esse dinheiro extra no cofre
e um aumento ao invés de queda no repasse do FPM foi fácil para o ex-prefeito
construir algumas obras importantes com RECURSOS PRÓPRIOS, diga-se de passagem,
mas pela a capacidade de administrar, demonstrada pelo atual Prefeito Paulo
Dália, se um dinheiro desse chegasse hoje em Juripiranga com certeza ele seria
ainda melhor investido em obras e obras de melhor qualidade do que as que foram
feitas na época.
Como na verdade nós devemos é
viver de realidade e do presente, hoje a realidade é que o Brasil está de fato
atravessando uma das maiores crises financeira da sua história, escândalos e
mais escândalos “corrupção” estão sendo descobertos e no final quem está
pagando a conta é a sociedade brasileira. Hoje os Prefeitos para conseguirem
melhores condições para administrar seus municípios estão tendo que partir para
a mobilização conjunta a fim de sensibilizar o Governo Federal a melhor dividir
o bolo financeiro do País.
O que seria de nós população, funcionários
públicos e usuários em geral dos serviços públicos se não tivéssemos hoje na
Prefeitura uma pessoa equilibrada, sincera, honesta e transparente no comando
do Poder Executivo, certamente já estaríamos com mais de 11 meses de salários
atrasados, carros virados e atolados nas principais ruas, tetos desabando,
cheques sem fundo na praça, polícia federal no encalço do gestor, intervenções
etc; esperamos que esse prefeito possa continuar com seu trabalho dando
segurança a toda população de que Juripiranga vai superar a crise e vai
continuar desenvolvendo.
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