Acostumado a acusar o Prefeito -
Dr. Paulo Dália – de não valorizar os professores do quadro de efetivos pela
não nomeação dos mesmos para os cargos de Diretores e vice-diretores escolares,
o vereador e ex-vice-prefeito Gilberto Tavares (PSDB) ficou surpreso ao
perceber que o que ele vinha falando a esse respeito não condizia com a
verdade.
No momento do seu discurso na Sessão
Ordinária da última quarta-feira (18), quando mais uma vez o vereador acusava o
Prefeito Dr. Paulo de não ter nomeado NENHUM professor do quadro EFETIVO para
exercer a função de Diretor e/ou vice-diretor Escolar, ex que surgiu - do meio
da mobilização - uma das Diretoras CONTRATADAS presentes no Plenário para dizer
em voz alta ao vereador que o Prefeito Dr. Paulo Dália nomeou sim funcionários efetivos para a função de vice-diretor ou Diretor Adjunto em sua gestão, pois
ali estavam também protestando silenciosamente; trata-se da Professora Rosemary
e o Secretário Escolar Zé Henrique – ambos efetivos a mais de vinte anos no município.
Desconsertado com a intervenção
inesperada da Diretora Fernanda, o vereador Gilberto não fez nenhum
questionamento, simplesmente emudeceu por alguns instantes, nesse momento todas
as pessoas que estavam no Plenário vaiaram o vereador que depois de recuperado
das vaias, continuou o seu discurso em clima de deboches e indiretas.
O vereador - que parecia nervoso
na tribuna em virtude da presença de dezenas de professores, diretores e
vice-diretores que protestavam por mais respeito dos vereadores de oposição por
suas profissões – disse de forma raivosa que não havia em momento algum pedido
para demitir os Diretores nem vice-diretores contratados e sim que havia sido
procurado por uma ex-diretora do quadro efetivo e que a mesma lhe fez essa
queixa, com quem o vereador concordou e considera uma vergonha o município não
nomear nenhuma professora e/ou professor para o cargo de diretor (a) e/ou
vice-diretor (a).
Ele disse ainda que, julgava de
onde e de quem estava partindo esse tipo de boatos e mentiras sobre o que ele
falava na tribuna da Câmara - porém não teve coragem de falar o nome da pessoa
– uma vez que a pessoa poderia está no Plenário da Câmara e daí pra mostrar destemor, seria justo convidá-lo a falar em sua própria defesa; e isso não seria interessante pra
nenhum deles
.
Sem entender direito de quem o
vereador falava, os professores e demais companheiros da área da educação não
deram mais ouvidos as suas picuinhas políticas e já ansiavam pelo fim de seu
discurso. Afinal já dizia a minha vó: “Quem não pode com o pote, não faz a
rudia!”.
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