
Numa sessão bastante tumultuada nesta
quarta feira (10) os Vereadores que compõem o grupo de oposição ao Prefeito Dr.
Paulo não suportaram a pressão de uma pequena multidão de pessoas que decidiram
ir à Câmara Municipal acompanhar o discurso dos nobres Vereadores.
A sessão teve início normalmente,
porém não demorou muito pra começar o bate boca entre Vereadores de oposição e
cidadãos comuns da sociedade, trabalhadores rurais, funcionários públicos e
ex-funcionários da Prefeitura e do Estado que perderam suas vagas de emprego
após optar pela candidatura do Senador Cássio Cunha Lima ao Governo do Estado.
Antes de falar da sessão abro um parêntese
para registrar a constante reclamação das pessoas presentes à Câmara quanto a
falta de cadeiras no Plenário para acomodar as pessoas, outra reclamação muito
recorrente é as péssimas condições do serviço de sonorização da Câmara e ainda
o fato de os banheiros do Plenário Novo estarem com as portas lacradas
impedindo a utilização para necessidades fisiológicas. Era por uma boca só: “ISSO
É QUE É UMA VERDADEIRA VERGONHA!”
No Plenário, foi ouvido por todos
os presentes que em um determinado momento – quando o Vereador Caio Neto batia
Boca com o cidadão Carlos Morais – o Presidente Rozil Pereira ameaçou chamar a
POLÍCIA MILITAR da cidade para expulsar e até prender as pessoas que estavam
tentando impedir o andamento dos trabalhos na Casa de Leis.
A medida que o Presidente tomou
está amparada no Regimento Interno da Câmara, porém o mesmo foi lembrado pelo
Vereador Ademilson Chaves que em outras oportunidades – quando os presentes em
sua maioria era de pessoas ligadas a oposição – ele não tomou a mesma
iniciativa deixando claro que ali estava configurada uma certa perseguição ao
grupo de cidadãos e cidadãs de bem que foram à Câmara em apoio ao Prefeito Dr.
Paulo Dália. Assim o Vereador Ademilson pediu ao Presidente que não chamasse a
Polícia pois ali não se encontravam nenhum marginal e sim trabalhadores (as).
Como os discursos de acusações dos
Vereadores de oposição a atual gestão e a algumas pessoas que ali estavam não
cessava houve mais tumultos e o Presidente acabou encerrando a Sessão sem que
fizesse nenhum comentário sobre o ocorrido no Plenário a não ser confirmar a intenção
de chamar a Polícia Militar que acabou por deter o Sr. Fábio Junior acusado de
estar tumultuando mais do que o normal.
Após o encerramento da Sessão,
informações dão conta que o Vereador Rozil Pereira Presidente da Câmara
Municipal de Juripiranga usando de suas atribuições ilegais esmurrou e agrediu fisicamente um cidadão morador da Rua Espírito Santo que na cidade é conhecido
apenas por Maxuwell.
Maxuwel contando com o fator sorte o cidadão conseguiu se afastar
um pouco para trás impedindo que o murro do Presidente não pegasse em cheio no
seu rosto, sofrendo apenas o impacto das mãos nervosas do presidente em seu
peito.
Maxuwell foi amparado por alguns colegas
que ainda estavam no loca enquanto o Vereador Agressor Rozil Pereira Presidente
da Câmara foi arrastado - por seus familiares, por funcionários da Câmara e por
seus companheiros - para dentro do seu Gabinete afim de não mais agredir e nem machucar
o cidadão, que provavelmente protestava por melhores condições nas dependências
físicas do Plenário da Casa Caio Correia de Araújo que está mais do que na hora
de comprar cadeiras para o Plenário e comprar um som que possa ser melhor
ouvido por todos que lá estejam tudo isso em prol da sociedade juripiranguense...
Será que essas pessoas foram à Câmara por livre e espontânea vontade, ou foram incitadas a ir para, justamente, causar tumulto, como foi o caso?! A participação popular é de extrema importância para o bem da comunidade, desde que feita com intuito de lutar por melhorias e não para incitar alvoroço e fazer politicagem. Cuidado população juripiranguense, um futuro digno, se faz agora e com politização. Se queremos um país justo e igualitário, devemos praticar isto, em nossa casa, em nossa cidade, primeiramente.
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