Por volta do meio dia da última quarta-feira (26) uma decisão do Prefeito de Juripiranga “Tom Maroja” pois fim a uma polêmica que vinha se formando há pelo menos duas semanas em virtude de erros consecutivos da Secretaria Municipal de Educação na elaboração de documentos importantes que poderiam mudar o rumo de qualquer história.
Há pouco mais de dois meses a Prefeitura de Juripiranga através da Secretaria Municipal de educação, Cultura e Desporto, lançou um Edital de Concurso Público para escolha do Hino Oficial do município de Juripiranga. O Edital Nº 003/2011 publicado e divulgado no dia 08 de agosto de 2011.
Apenas duas composições foram legalmente realizadas até a data marcada pela Comissão Organizadora e Julgadora para ser o dia de encerramento das inscrições más um erro de digitação de responsabilidade da Secretaria de Educação foi aproveitado pelo músico Mauro Sérgio da Silva para tentar emplacar sua composição como concorrente das duas já confirmadas como únicas a concorrer no concurso.
Embora não tivesse fundamento o tal erro de digitação, isso causou um desconforto para a Comissão rejeitar a inscrição, já que a mesma era de um filho da terra único participante local a disputar o prêmio de um notbook novo que seria doado ao vencedor pela Prefeitura da cidade. Não fosse a interferência do vereador Ino Lucas como membro da comissão, o concurso teria acontecido de forma ilícita conforme verbaliza o edital que é o regulamento do mesmo.
Ino Lucas, que acompanhou todo o processo do concurso de muito perto vinha alertando todos os membros da comissão quanto ao erro de digitação encontrado por ele no Edital no local que definia o período de inscrições que seria de 09/08 a 09/09 de 2011 e o prazo para seleção e julgamento das composições pela comissão seria de 12 de setembro a 12 de outubro. No Edital a primeira data estava escrito erradamente 09/08 a 09/10 de 2011. Isso foi o estopim para a confusão para a discussão que se deu entre Ino Lucas X Severino Bezerra, Jammes Wallisson e Zé Alves, todos querendo considerar o erro de digitação como uma forma legal de alguém se inscrever depois de encerrado o prazo acordado entre todos quando na elaboração do Edital e de o mesmo passar por ampla divulgação nas Rádios Comunitárias de Juripiranga e Ibiranga.
Em uma conversa particular com Ino Lucas em seu gabinete o Prefeito Tom Maroja ainda tentou explicar e convencer o vereador a contornar a situação para ficar tudo como estava, más irredutível diante dos erros e equívocos e da panelinha que se formara para eleger uma composição ilegal porque perdeu prazo, perante o concurso, más simplesmente por se tratar de um “filho da terra” o vereador Ino Lucas apontou ainda uma série de irregularidades provocadas por erros grotescos de digitação e mal elaboração do Edital que foi discutido as pressas por falta de momentos próprios do Secretário de Educação.
Diante dos argumentos do vereador Ino Lucas, das provas e dos erros de digitação e a prova da ilegalidade da inscrição feita fora do prazo pelo Sr. Mauro Sérgio da Silva, o Prefeito decidiu anular o concurso. Na manhã da quinta-feira dia (27) uma reunião da comissão já estava agendada para dar continuidade ao processo de conclusão e legalização do Hino para o município, a reunião foi frustrada pela decisão do Prefeito que reconheceu a tempo que aquele Concurso não teria validade diante de tantos erros e constando uma inscrição feita depois do prazo de encerramento.
O vereador Ino Lucas lamentou o fato, más concluiu dizendo que da forma que estava acontecendo o município de Juripiranga era quem iria perder e sofrer com as acusações de ter sido conivente com irregularidade, poderia ainda ser acusado de ser um município onde os seus políticos não tiveram moral de barrar algo que começou errado desde a formação da comissão, passando pela má digitação do Edital até chegar a não solicitação de profissionais capacitados na música para julgar com propriedade a letra, música e melodia dos Hinos no momento final.
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