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O sargento reformado da Polícia Militar Inácio Flávio Pereira foi preso nesta terça-feira (27), acusado como um dos mandantes do assassinato do advogado Manoel Mattos, de 40 anos, ocorrido na noite do último sábado, na Praia de Acaú, litoral paraibano. Ele está detido no 5º Batalhão da Polícia Militar, em Valentina.
O comandante da Polícia Militar da Paraíba, coronel Kelson de Assis Chaves, foi pessoalmente, ontem, às cidades de Itambé, na Zona da Mata de Pernambuco, e Pedras de Fogo, na Paraíba, buscar o sargento reformado, cumprindo uma determinação expressa do secretário de Segurança Pública e Defesa Social da Paraíba.
A missão de ir buscar Flávio para depor foi dada no início da manhã de ontem pelo secretário de Segurança Pública, Eitel Santiago, durante reunião com o comandante da PM, policiais e promotores públicos envolvidos no inquérito que apura o assassinato. O encontro do coronel Kelson com o sargento Flávio foi flagrado pelos repórteres do Jornal do Commercio.
O sargento Inácio Flávio negou que tivesse envolvimento com a morte do advogado. A polícia da Paraíba também prendeu uma pessoa que seria a proprietária de uma das armas utilizadas no crime. O sargento teria ameaçado a vítima, em dezembro do ano passado, numa churrascaria da região. Além da acusação de mandante da morte do advogado, o sargento Inácio Flávio é acusado de vários homicídios praticados na região.
O deputado federal Luiz Couto (PT) disse nesta quarta-feira (28), ao programa Correio da Manhã, da 98 FM de João Pessoa, que a prisão de Flávio não resolve por completo o assassinato do advogado Manoel Mattos.
Ele cobrou o aprofundamento das investigações para que não apenas os assassinos (foram dois os pistoleiros que executaram a vítima) como os mandantes, "que podem ser pessoas físicas ou jurídicas", venham a ser presos.
Procurado pela produção do programa, o secretário de Segurança Pública, Eitel Santiago, negou-se a comentar as declarações do parlamentar. Também não prestou informações sobre a prisão do PM em Itambé. Disse apenas que considera o caso Manoel Mattos resolvido e sobre o assunto falará apenas o governador Cássio Cunha Lima (PSDB).
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